Paço Imperial
O Paço é um raro exemplo de monumento histórico que teve proeminência e foi palco dos principaismomentos da história de um Brasil colônia, real e imperial.O prédio foi residência dos Governadores e sede da Capitania do Rio de Janeiro.
Palácio dos Vice-Reis, sede adminstrativa do Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves, palco de acontecimentos históricos como o Dia do Fico e a assinatura da lei Áurea durante o Brasil Império e sede do Departamento de Correios e Telégrafos após a Proclamação da República.
1743/1763
No local existiam dois prédios contíguos, a Casa da Moeda e os Armazéns Reais. O Governador Gomes Freire de Andrade determinou ao engenheiro José Fernandes Alpoim que naquele local fosse construída a nova Casa dos Governadores.
1763/1808
Com a transferência da sede do Governo Geral para o Rio de Janeiro, o Paço torna-se o Palácio dos Vice-Reis.Datam dessa época várias obras e intervenções no Largo do Paço. A construção do cais, todo de cantaria lavrada e com três escadas para o mar; a construção de um novo chafariz, obra do Mestre Valentim que permanece até os dias atuais na Praça XV de Novembro; e a construção das casas em frente a Igreja do Monte do Carmo, regularizando a simetria da praça.Nesse mesmo período o engenheiro Alpoim projetou um prédio de três pavimentos com um grande arco, atual Arco de Teles, possibilitando acesso direto entre a praça e a Rua do Ouvidor. Este prédio alojou o Senado da Câmara em 1757, sendo posteriormente destruído por um grande incêndio.
1808/1822
Em 1808, ao abrigar a família real, o Paço torna-se sede administrativa do Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves. Para a nova ocupação do prédio foram realizadas reformas e modificações no uso dos espaços. Os cômodos voltados para o mar e para a praça constituíam a parte nobre, onde aconteciam as audiência reais; no corpo da frente e no centro da fachada alojaram-se os menbros da família real; segundo andar foi dividido para abrigar os fidalgos da corte
Não podendo abrigar a numerosa comitiva no Palácio Tiradentes, onde se instalaram acompanhantes e criados da Corte. Constituíram-se passadiços interligando as instalações. Outros membros da Comitiva. ocuparam casas situadas ao redor do paço utilizando-se da "lei das aposentadorias".Em 1817 foi construído um terceiro pavimento na fachada voltada para o mar destinado a servir de aposento para rei e imperadores, emprestando ao Paço a fisionomia palaciana guardada atê os dias atuais. Sede do Governo, local dos despachos e recepções oficiais, o Paço ficou também reservado para grandes cerimônias e festejos como a aclamação de D.João VI e a chegada de D. Leopoldina para o casamento com o príncipe D. Pedro.
1822/1890
O Paço Imperial foi palco de aconte-cimentos históricos como o Dia do Fico e a assinatura da Lei Áurea. Em ocasiões festivas, como a aclamação dos dois imperadores as janelas do Paço eram enfeitadas com tapeçarias indianas.
Para os festejos da sagração de D. Pedro II., foi construída uma platibanda no canto direito da fachada voltado para o mar.Com o comunicado da Proclamação da República e de sua deposição, o ex-imperador, família e auxiliares deixam o prédio em direção ao exílio no dia 17 de novembro de 1889.
1890/1892
o 3° pavimento é ampliado por todo o perímetro da construção, as platibandas são retiradas e um frontão de estilo colonial é erguido na fachada principal. A Sala dos Archeiros ainda hoje mantém a decoração modificada durante a reforma.Em 1938 o prédio é tombado pelo Patrimònio Histórico e em 1982 iniciam-se os trabalhos de restauração.
1985
Desde 1985, o Paço Imperial é um centro cultural vinculado ao Institudo do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN e à Secretaria de Patrimônio, Museus e Artes Plásticas, Ministério da Cultura.Atualmente os espaços são ocupados por exposições de arte contemporânea, peças de teatro, concertos musicais, seminários, conferências sobre temas da atualidade, uma biblioteca, cinema, lojas e restaurantes.O Paço já expôs obras de Picasso, Aleijadinho, Guignard, Helio Oiticica e Krajcberg, a música de Villa lobos, Ernesto Nazareth, Paulo Moura, o teatro de Luiz Antonio Martinez Correia, de Maria Clara Machado e tantos outros que vieram e ainda virão encontrar-se com o público
Endereço: Praça XV de Novembro, 48, Centro, Rio de Janeiro - RJcep 20010-010Tel. (21) 2533 4491 /2533 7762 fax: 2533 4359Terça a Domingo, das 12h às 18hEntrada Franca
Palácio dos Vice-Reis, sede adminstrativa do Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves, palco de acontecimentos históricos como o Dia do Fico e a assinatura da lei Áurea durante o Brasil Império e sede do Departamento de Correios e Telégrafos após a Proclamação da República.
1743/1763
No local existiam dois prédios contíguos, a Casa da Moeda e os Armazéns Reais. O Governador Gomes Freire de Andrade determinou ao engenheiro José Fernandes Alpoim que naquele local fosse construída a nova Casa dos Governadores.
1763/1808
Com a transferência da sede do Governo Geral para o Rio de Janeiro, o Paço torna-se o Palácio dos Vice-Reis.Datam dessa época várias obras e intervenções no Largo do Paço. A construção do cais, todo de cantaria lavrada e com três escadas para o mar; a construção de um novo chafariz, obra do Mestre Valentim que permanece até os dias atuais na Praça XV de Novembro; e a construção das casas em frente a Igreja do Monte do Carmo, regularizando a simetria da praça.Nesse mesmo período o engenheiro Alpoim projetou um prédio de três pavimentos com um grande arco, atual Arco de Teles, possibilitando acesso direto entre a praça e a Rua do Ouvidor. Este prédio alojou o Senado da Câmara em 1757, sendo posteriormente destruído por um grande incêndio.
1808/1822
Em 1808, ao abrigar a família real, o Paço torna-se sede administrativa do Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves. Para a nova ocupação do prédio foram realizadas reformas e modificações no uso dos espaços. Os cômodos voltados para o mar e para a praça constituíam a parte nobre, onde aconteciam as audiência reais; no corpo da frente e no centro da fachada alojaram-se os menbros da família real; segundo andar foi dividido para abrigar os fidalgos da corte
Não podendo abrigar a numerosa comitiva no Palácio Tiradentes, onde se instalaram acompanhantes e criados da Corte. Constituíram-se passadiços interligando as instalações. Outros membros da Comitiva. ocuparam casas situadas ao redor do paço utilizando-se da "lei das aposentadorias".Em 1817 foi construído um terceiro pavimento na fachada voltada para o mar destinado a servir de aposento para rei e imperadores, emprestando ao Paço a fisionomia palaciana guardada atê os dias atuais. Sede do Governo, local dos despachos e recepções oficiais, o Paço ficou também reservado para grandes cerimônias e festejos como a aclamação de D.João VI e a chegada de D. Leopoldina para o casamento com o príncipe D. Pedro.
1822/1890
O Paço Imperial foi palco de aconte-cimentos históricos como o Dia do Fico e a assinatura da Lei Áurea. Em ocasiões festivas, como a aclamação dos dois imperadores as janelas do Paço eram enfeitadas com tapeçarias indianas.
Para os festejos da sagração de D. Pedro II., foi construída uma platibanda no canto direito da fachada voltado para o mar.Com o comunicado da Proclamação da República e de sua deposição, o ex-imperador, família e auxiliares deixam o prédio em direção ao exílio no dia 17 de novembro de 1889.
1890/1892
o 3° pavimento é ampliado por todo o perímetro da construção, as platibandas são retiradas e um frontão de estilo colonial é erguido na fachada principal. A Sala dos Archeiros ainda hoje mantém a decoração modificada durante a reforma.Em 1938 o prédio é tombado pelo Patrimònio Histórico e em 1982 iniciam-se os trabalhos de restauração.
1985
Desde 1985, o Paço Imperial é um centro cultural vinculado ao Institudo do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN e à Secretaria de Patrimônio, Museus e Artes Plásticas, Ministério da Cultura.Atualmente os espaços são ocupados por exposições de arte contemporânea, peças de teatro, concertos musicais, seminários, conferências sobre temas da atualidade, uma biblioteca, cinema, lojas e restaurantes.O Paço já expôs obras de Picasso, Aleijadinho, Guignard, Helio Oiticica e Krajcberg, a música de Villa lobos, Ernesto Nazareth, Paulo Moura, o teatro de Luiz Antonio Martinez Correia, de Maria Clara Machado e tantos outros que vieram e ainda virão encontrar-se com o público
Endereço: Praça XV de Novembro, 48, Centro, Rio de Janeiro - RJcep 20010-010Tel. (21) 2533 4491 /2533 7762 fax: 2533 4359Terça a Domingo, das 12h às 18hEntrada Franca
Até a próxima...
Guiado por : Roberta
ás 9:07 PM
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